O movimento de moradia aprovou uma pauta com uma série de reivindicações que serão levadas ao prefeito Maurílio Peloso – PDT. A assembleia geral foi realizada na Câmara Municipal, na manhã de domingo, pela Associação Mineira de Habitação (AMHA).
Uma das maiores preocupações é com o risco de perda de 200 apartamentos populares no Jardim São Carlos. O recurso para beneficiar 200 famílias de baixa renda foi aprovado, durante a gestão do ex-prefeito Luiz Antônio da Silva - Luizinho do PT, mas o atual prefeito não sinalizou que utilizará a verba.
(A população presente lotou a Câmara Municipal)
Segundo o presidente da AMHA, Francisco Dias de Alencar (Chico Ferramenta), a empreiteira responsável pela obra poderá direcionar o recurso para outro município caso a prefeitura não inicie a obra este ano.
Outra preocupação é que o plano de habitação seja direcionada à famílias de baixa renda e não de classe média como já teria sinalizado um secretário municipal ao presidente da AMHA, informou Chico Ferramenta.
Espaços públicos
Outra reivindicação que será apresentada ao prefeito é que os espaços públicos sejam disponibilizados para as reuniões dos núcleos de moradia, uma vez que a atual gestão vem proibindo estes encontros nas escolas municipais. “A escola é do povo e a administração municipal tem que ter o compromisso de disponibilizá-las”, disse o deputado estadual Pompilio Canavez (PT) que participou da assembleia na manhã de domingo. “Governar é cuidar das pessoas e essa foi uma prioridade na gestão passada”.
(Da esquerda para direita, Jair Panis, Dep. Pompilio, Tani Rose e o Presidente Chico Ferramenta)
O coordenador da assembleia, Jair Panis, informou que uma comissão foi formada e que esta agendará uma reunião com Maurílio Peloso para discutir as reivindicações. "A pauta não considera apenas questões da moradia, mas outros problemas que afetam o cotidiano da população", disse Panis
Os participantes querem que Peloso reavalie o seu posicionamento de rejeitar a construção da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e que invista na construção de uma creche, que já tem R$ 1,8 milhão, garantidos pelo governo federal. A construção de novos postos de saúde também será reivindicada.
Os participantes da assembleia também aprovaram o pedido de retorno das reformas nas casas e do aluguel social, que vinham sendo feitos pela gestão anterior. Também rejeitam a intenção de Peloso em querer aumentar o preço da refeição no Restaurante Popular e exigem a reabertura da farmácia para medicamentos especiais, fechada em março deste ano.
fonte feiradetrocaminas
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